São Paulo – MS aproveita fraqueza do Yahoo, após indefinição sobre investimentos, e defende parceria para não continuar a perder dinheiro em publicidade.
As seis letras não estão explicitamente citadas no anúncio em que a Microsoft formalizou sua intenção de comprar o Yahoo por 44,6 bilhões de dólares nesta sexta-feira (01/02), mas não há como negar – o Google está profundamente envolvido na negociação.
“Com certeza, a briga vai ficar mais acirrada entre Google e Microsoft. Alguém vai bater de frente com o Google, finalmente”, explica Alexandre Kavinski, diretor de novos mercados e produtos de SEM na Mídia Digital.
Em coletiva da Microsoft realizada entre jornalistas internacionais logo após o anúncio, Steve Ballmer afirmou ter conversado com o conselho do Yahoo em 2007 para viabilizar a compra, mas preferiu esperar até que o momento certo chegasse.
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Ironicamente, o “momento certo” citado por Ballmer coincide com anúncios de que o Yahoo teria que enfrentar cortes de até mil funcionários a partir de fevereiro, dado o “vento contrário” enfrentado pela empresa que se traduziu na queda de lucros, e da saída da presidência do conselho de Terry Semel, que já havia abandonado o cargo de CEO em junho de 2007.
A incapacidade do Yahoo se acompanhar inovações apresentadas pelo então nascente Google e o foco que a Microsoft sempre despendeu para seus softwares fez com que o buscador fundado por Larry Page e Sergey Brin pulasse bem à frente nas busca, o que acabou dando vantagem ao Google na publicidade online.
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