A não ser que você seja um viciado em novidades tecnológicas, o inspetor bugiganga ou goste muito de gastar dinheiro, você não precisa de um smartwatch.
Eu não preciso. Pelo menos não ainda.
Febre nos últimos dias, os smartwatches têm abocanhado um espaço considerável na mídia. Faz alguns anos que vem se falando neles, porém a coisa só pegou apreço quando a Apple anunciou o seu modelo no ano passado.
Agora, próximo da chegada dele nas lojas, outras fabricantes estão correndo atrás do prejuízo e lançando suas versões de um relógio inteligente que você precisa carregar todos os dias para usar.
Smart o quê?
Em princípio, os smartwatches são como extensões dos smartphones. É possível ver o histórico de ligações, ler e enviar mensagens, acessar alguns poucos aplicativos, receber notificações (como se as do smartphone já não fossem suficientes), monitorar atividade física e, basicamente, saber a hora. Alguns permitem realizar chamadas telefônicas, também.
Mas será que vale a pena desembolsar uma grana preta para ter algo tão supérfluo? Meu smartphone já faz tudo isso, por quê eu iria querer mais uma tela conectada a ele para fazer essas coisas? E no meu pulso?
Bem, eu não sei os motivos que o levariam a isso, mas eu sei que eu ainda não preciso de um smartwatch. Não preciso porque ainda não há uma killing-feature que justifique a compra. Não sei se foi a minha idade, mas geralmente eu ficava ansioso por este tipo de lançamento.
Mas esta é a minha opinião. E você? Já se perguntou os motivos de você querer um smartwatch? Se ainda não, mas está louco para adquirir um, recomendo a leitura destes três textos. (Pode ir lá, eu espero.)
- Review Moto 360 (Manual do Usuário)
- Uma semana com o Apple Watch (Tecnoblog)
- Pebble (Tecnoblog)
A ideia de parecer um agente secreto dos anos oitenta usando seu pulso para enviar e receber informações é bacana, eu concordo. A primeira vista, a sensação de se possuir um relógio desses parece ser atrativa, mas existem mais dúvidas do que certezas quanto ao produto.
A primeira dúvida é sobre a autonomia de bateria, tecla que eu não consigo parar de martelar. O moto 360 promete bateria para o dia inteiro, sendo necessário somente colocá-lo na base para carregar à noite. Já o Apple Watch, de acordo com experiências de uso relatadas, dura pouco mais de 12 horas, com uso continuo. Alguns usuários afirmam ter conseguido chegar ao final do dia com uma porcentagem considerável de carga, mas porque não usaram as funções do relógio compulsivamente.
Se eu tenho um aparelho que promete facilitar minha vida nas funções mais simples do meu smartphone, eu quero usá-lo continuamente, não importa para o quê. Se não, tudo o que eu tenho é mais um aparelho para me preocupar em poupar bateria.
Sobre as funções fitness, o monitoramento cardíaco dele não é tão preciso e não é possível fazer uma corrida somente com ele, pois o relógio precisa do smartphone por perto para usar o GPS. Eu ainda acho que carregar o smartphone em uma corrida é um pouco incômodo.
São poucos pontos positivos para muitos negativos em relação ao gadget e, como eu não posso controlar o seu dinheiro, cabe a você decidir se precisa ou não de um. Deixo apenas uma última dica: Antes de perguntar se você precisa de um smartwatch, pergunte-se para o quê você vai usar um e o que ele pode fazer por você. Aposto que com esses dois simples questionamentos você vai chegar à uma decisão sensata.
Eu? Como disse anteriormente, não preciso de um smartwatch, mas caso fosse comprar um, eu ia no Pebble (Talvez no Moto 360).
Ainda ficou interessado?
Separei alguns modelos para você dar uma olhada.
Boa sorte!
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