Rumores sobre a canadense BlackBerry estar produzindo um smartphone Android surgiram na rede desde o final do ano passado. No entanto, hoje (25), depois de diversas imagens vazadas e um vídeo-review, a empresa finalmente anunciou que irá lançar o Priv, seu primeiro smartphone Android, ainda este ano.
Conhecido antes como Venice, o Priv traz uma marca registrada da empresa no seu design: Um teclado físico qwerty. A BlackBerry é conhecida por mirar no mercado corporativo e, com seus produtos, possibilitar aos seus usuários de criarem e trabalharem com conteúdo profissional onde quer que estejam. Para isso, uma das identidades visuais dos aparelhos da empresa é esse teclado físico.
Em anúncio feito por John Chen, CEO da companhia, foi enfatizada a questão da segurança dos dados dos usuários. De acordo com Chen, a missão da empresa é garantir a privacidade e produtividade dos clientes, unindo as funcionalidades do sistema Android com a tecnologia desenvolvida pela empresa.
Abaixo você confere um vídeo feito pelo site Android Authority com um protótipo do Priv.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=uJ6Yvp7-z3E&w=560&h=315]
Apesar de utilizar Android no seu novo smartphone, a BlackBerry afirmou que continuará trabalhando no seu próprio sistema, o BlackBerry 10, e garantiu continuar lançando atualizações para ele. Além disso, o Priv virá de fábrica com a suite de aplicativos BlackBerry Enterprise Service 12, que também pode ser baixada manualmente por usuários de sistemas iOS e Windows Phone.
No anúncio não foram revelados detalhes de hardware do aparelho, mas segundo informações que circulam pela rede, o Priv terá uma tela de 5,4″ com resolução 1440 x 2560, processador quad-core de 1,44 GHz, 3GB de memória RAM e 128 GB de memória interna, expansível com cartão microSD. O aparelho deve chegar até o final do ano nas lojas.
A BlackBerry antes do Priv
Vale lembrar que a BlackBerry já foi sinônimo de mercado corporativo e possuir um aparelho da empresa era sinal de status e profissionalismo. Porém, com a evolução aceleradas do iOS e Android, a empresa foi perdendo mercado rapidamente e, hoje em dia, possui apenas 0,5% do mercado mundial dos smartphones. Talvez a adoção, mesmo que tardia, do Android, tire a empresa do sufoco.
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